Dia do Maçom e do DeMolay

A Câmara de Taubaté realizou solenidade em reconhecimento ao maçom e ao demolay. A vereadora Vivi da Rádio (Republicanos) apresentou o discurso oficial e avaliou que definir maçonaria é uma tarefa complexa, porém, há consenso de que os estudos apontam que se trata da maior e mais antiga sociedade fraternal existente. “A maçonaria busca promover valores como liberdade, igualdade e fraternidade. Liberdade com ordem, igualdade com respeito e fraternidade com justiça. Além de ser conhecida por suas doações e ações de caridade, quase sempre mantidas no anonimato”, disse Vivi.

Sobre a Ordem DeMolay, Vivi explicou que se trata de um grupo de jovens patrocinado e apoiado pela maçonaria, fundada nos Estados Unidos em 1919 e existente no Brasil desde 1980. “A Ordem ensina e espera que o jovem possa aproveitar ao máximo todos os aspectos que a vivência dentro da fraternidade pode oferecer. A Ordem está presente em todos os estados brasileiros, e os baluartes são a defesa da liberdade civil, representada pela bandeira do Brasil; intelectual, representada pelos livros escolares; e religiosa, representada pela Bíblia”, afirmou Vivi.

O mestre conselheiro do Capítulo DeMolay “Taubaté” 371, Enzo Santiago e Silva, foi convidado a falar sobre a Ordem e acrescentou que o ingresso nela está aberto a qualquer jovem que se sinta vocacionado. “Para ser demolay é preciso abraçar os seguintes valores: amor filial, na contramão dos costumes atuais, nós pregamos o amor filial. Reverência às coisas sagradas, em um tempo em que se prega o ateísmo sob o apelido de laicismo. Cortesia, quando a moda é ser valentão, esmurrar mulheres até a morte, abusar de crianças e adolescentes, atropelar vidas com automóveis potentes e irresponsáveis. Companheirismo: um demolay não deixa um irmão para trás, um sustenta o outro”, disse Enzo.

O membro da Loja Maçônica “Força, Vida e Consciência”, Mauro Celso Senatore, falou sobre a maçonaria no Brasil e explicou que essa instituição passou por diferentes fases ao longo dos séculos. “Em suas origens modernas, no século XVIII, estruturou-se como uma fraternidade organizada, comprometida com a liberdade de pensamento, a tolerância e a busca da verdade. No Brasil, está presente desde o período colonial. No início do século XVIII, as lojas eram ligadas à maçonaria portuguesa, inglesa e francesa. Sob influência iluminista, muitos de nossos irmãos deram a vida por ideais de liberdade”, contou Mauro.


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