Vendas do Varejo crescem mais de 6% no primeiro trimestre

As vendas do comércio varejista na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral atingiram R$ 15,4 bilhões nos primeiros três meses de 2024, crescimento real de 6,9% em relação ao mesmo período do ano passado. É o maior faturamento para um 1º trimestre desde o início da série histórica em 2008.

A análise é do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região), feita com base nos dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada mensalmente pela FecomercioSP a partir de informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. No 1º trimestre, sete das nove atividades pesquisadas registraram crescimento em relação ao ano passado e cinco delas alcançaram o maior faturamento da série histórica para o período: autopeças e acessórios; farmácias e perfumarias; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados e; supermercados. Do lado negativo, o varejo de materiais de construção que vem de uma base de comparação forte, e o grupo outras atividades, em que predomina a venda de combustíveis.

Cinco das nove atividades pesquisadas registraram o maior faturamento da série histórica iniciada em 2008.

Em março, o comércio varejista da região faturou quase R$ 5,5 bilhões, com um surpreendente crescimento de 10% em relação ao ano passado. Foi a maior receita para um mês de março desde o início da série histórica. Assim, no acumulado dos últimos 12 meses, as vendas avançaram 6,5%. Ainda no terceiro mês do ano, cinco das nove atividades pesquisadas exibiram alta nas vendas com destaque para os supermercados (+29,9%), que possuem o maior faturamento e contribuíram com 10,5 p.p. para o resultado geral. Além dos supermercados, mais três atividades tiveram o melhor março da história: autopeças e acessórios, farmácias e perfumarias e; lojas de vestuário, tecidos e calçados.

Do lado negativo, destaque para a leve queda de 0,5% nas vendas das concessionárias de veículos, interrompendo uma série de 25 meses de resultados positivos na base de comparação anual. “Esse é o resultado de uma combinação de um mercado de trabalho aquecido, desaceleração inflacionária, ciclo de cortes da taxa Selic, aliado a características específicas de nossa região que possui uma vocação turísticas, movimentando vários setores de nossa economia” explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

A tendência é que as vendas continuem batendo recorde na região. “Nos primeiros meses do ano temos uma divisão das atenções, pois há muitas contas a pagar e o consumo acaba diminuindo, principalmente de bens duráveis. Já o segundo trimestre apresenta características que estimulam o consumo, como menos contas de início de ano, o dia das mães e dia dos namorados e chegada do frio”, comenta o presidente do Sincovat.


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