Segundo o Núcleo de Pesquisa e Estatística da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo, os estabelecimentos arcam com 14,4% dos custos para manter preços, reduzir lucro e fidelizar clientes; as medidas fazem a alimentação fora do lar pesar menos no bolso.
Comer em endereços gastronômicos está mais barato para os consumidores do que fazer as refeições em casa. Isso é o que aponta a mais recente pesquisa da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). Entre 2020 e 2023, a inflação acumulada no segmento Alimentação Fora do Lar ficou em 24,7%, segundo o estudo. Já para quem opta por se alimentar em casa, o percentual alcançou 39,1%. Para não perder a clientela e fidelizar os consumidores mais antigos, estabelecimentos do setor têm segurado os preços e absorvido perdas – mas sem que a medida leve a baixo faturamento e prejuízo. Pelo contrário.
O levantamento do Núcleo de Pesquisa e Estatística da Fhoresp mostra, ainda, que, o custo de vida em geral acumulou alta de 25% em três anos. Para chegar a estes resultados, os pesquisadores da Federação se basearam nos dados mais recentes do IPCA, de março passado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os Hotéis, Restaurantes e Bares tem absorvido parte das despesas e reduzido o lucro para fidelizar a clientela, num esforço para deixar a alimentação fora do lar mais em conta e atrativa para o bolso do consumidor.
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