A Câmara Municipal promoveu na última semana uma audiência pública para esclarecimentos da Universidade de Taubaté sobre os termos do contrato de locação do imóvel da praça Monsenhor Silva Barros, firmado com a empresa Havan, que deverá resultar na arrecadação de R$25,5 milhões em 15 anos de duração, conforme informou o representante da Pró-Reitoria de Economia e Finanças, Francisco de Assis Coelho.
O debate foi realizado por iniciativa da Comissão de Finanças e Orçamento, presidida pelo vereador Boanerge (União), que conduziu os trabalhos, e composta também por Douglas Carbonne (SD) e Ariel Katz (PDT).
“Trata-se de um empreendimento muito importante para nossa cidade, uma vez que está localizado numa praça que está entregue a toda sorte por algumas administrações. Nossa torcida é para que permaneçam as duas unidades da Havan para fomentar mais ainda o comércio na cidade, e desta maneira também descentralizar, para que pessoas da região do shopping (onde está instalada a primeira unidade da loja) também possam usufruir desse comércio”, afirmou Boanerge.
Francisco de Assis explicou que a UNITAU realizou processo licitatório na modalidade leilão eletrônico, do qual somente a Havan participou. São R$142 mil mensais por 15 anos, o que representa o total de R$25,5 milhões. O valor mensal deverá ser reajustado a cada 12 meses de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A remuneração à Universidade começa a ser paga a partir da data de abertura da loja, ou no máximo oito meses após a assinatura do contrato. O leilão foi realizado no dia 17 de outubro de 2024. Em relação a qualquer responsabilização da Havan sobre praça Monsenhor Silva Barros, Francisco explicou que não há menção sobre o espaço público no contrato, já que não se trata de propriedade da UNITAU, e sim do município.
Participaram da audiência os vereadores Neneca Luiz Henrique (PDT), Richardson da Padaria (União) e Rodson Lima Bobi (PRD).
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