Setor industrial registra crescimento de vagas no primeiro trimestre

Setor industrial registra crescimento de vagas O setor industrial de Taubaté segue em alta e já registrou 690 novas vagas de emprego no primeiro trimestre de 2025. O número representa uma alta de 37% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 501 postos de trabalho. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados no dia 30 de abril. Segundo o levantamento, de janeiro a março deste ano, as indústrias de Taubaté fizeram 2.225 contratações e 1.535 demissões, resultando no saldo de 690 vagas. Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, Claudio Batista, o Claudião, um dos destaques é o segmento automotivo.

“Conforme nossa expectativa, a criação de vagas neste início de ano está se mantendo em alta, refletindo os investimentos da Volkswagen”, afirmou Claudião.

Como resultado de um acordo, a Volks está produzindo um novo carro: o VW Tera. O veículo será lançado ainda neste primeiro semestre.

“Nossa expectativa é de que seja mais um sucesso de mercado, refletindo em melhorias para os trabalhadores e mais empregos”, declarou o presidente.

Claudião lembrou que, além dos investimentos da VW, os programas Nova Indústria Brasil e Mover do Governo Federal, foram essenciais para a retomada do setor no país. “Nosso parque industrial precisava de políticas públicas para retomar o desenvolvimento”, completou. Taubaté está há três anos com saldo positivo de empregos na indústria. Em 2022, foram geradas 255 vagas. No ano seguinte esse número foi de 931. E em 2024 foram mais 921.

“ De janeiro a março deste ano, as indústrias estabelecidas em Taubaté somam saldo de 690 vagas de trabalho.”

Brasil

No Brasil, foram criadas 153 mil vagas no setor industrial no primeiro trimestre deste ano. Em 2024, no mesmo período foram 156 mil, mostrando que o emprego na indústria está se mantendo em alta nacionalmente. De acordo com o IBGE) o Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 7%. O menor patamar para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do IBGE, iniciada 2012.

 


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