O turismo brasileiro segue fazendo bonito! O país registrou, de janeiro a junho deste ano, a entrada de US$ 4,187 bilhões em receitas geradas por turistas estrangeiros exclusivamente por atividades turísticas, um crescimento de quase 13% na comparação com o mesmo período do ano passado. Também é o segundo maior da história. “O Brasil está, cada vez mais, no centro das atenções dos turistas estrangeiros, resultado das nossas ações de melhoria de infraestrutura, segurança jurídica e promoção turística. A nossa expectativa é continuar crescendo e atingir a marca de 10 milhões de turistas internacionais ainda neste ano. É o novo turismo brasileiro!”, destaca o ministro do Turismo, Celso Sabino.
O valor equivale a R$ 23,1 bilhões, segundo cotação do dia do Banco Central. Esse montante é fruto dos gastos dos 5.332.111 de turistas internacionais que visitaram o Brasil no período. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (Bacen), e analisados pelo Ministério do Turismo. No recorte exclusivo de junho, o Brasil alcançou a entrada de US$ 539 milhões provenientes dos gastos de visitantes de outros países. O valor equivale a R$ 2,97 bilhões, segundo a cotação do dia do Banco Central, e representa um aumento de quase 8% em relação ao mesmo mês de 2024. Para efeito de comparação, o valor dos gastos de turistas estrangeiros registrado em junho, de R$ 2,97 bilhões, daria, por exemplo, para comprar, 198 milhões de águas de coco. O mesmo valor daria para comprar, também, 118 milhões de tacacás, prato típico da culinária amazônica, especialmente do Pará.
VISIBILIADE
O desempenho do turismo internacional no país reforça a estratégia do “Plano Brasis”, o Plano Internacional de Marketing do Turismo do Brasil. O documento, elaborado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Embratur, busca consolidar destinos brasileiros nos mercados globais estratégicos e reposicionar a imagem do Brasil no exterior, valorizando a diversidade cultural, natural e a sustentabilidade do turismo brasileiro. Os objetivos do “Plano Brasis” incluem o aumento do número de visitantes internacionais no país, a elevação da receita gerada a partir do turismo receptivo e a distribuição equilibrada do fluxo turístico no território nacional, entre outros.
VOÔS DOMÉSTICOS
A movimentação no transporte aéreo brasileiro alcançou 48 milhões de passageiros em voos domésticos durante o primeiro semestre de 2025, um crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024, superando os 44,3 milhões registrados no período. “Mais uma vez os números reforçam o fortalecimento do turismo brasileiro. Nosso objetivo é manter o ritmo de crescimento que estamos observando e vamos fazer isso por meio da ampliação da oferta de rotas aéreas e na infraestrutura turística do Brasil”, destaca o ministro, Celso Sabino.
Em relação ao mês de junho, o Brasil registrou 8,2 milhões de passageiros em voos domésticos, um crescimento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2024.Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) consolidam o sexto mês do ano como o segundo melhor desempenho do ano em volume de passageiros, empatado com o mês de maio e atrás apenas de janeiro, que somou 8,6 milhões de embarques e desembarques em voos domésticos. O maior fluxo de passageiros entre os estados foi registrado na rota São Paulo–Rio de Janeiro, que liderou o ranking com 600 mil viajantes. Na sequência, aparecem as conexões entre São Paulo e Paraná, com 553 mil, e São Paulo–Santa Catarina, com 473 mil.No ranking dos aeroportos com maior circulação, os terminais de Guarulhos (SP), Congonhas (SP) e Brasília (DF) ocuparam as primeiras posições. Confins (MG) e Campinas (SP) completam o top 5 em volume de passageiros. No Nordeste, o destaque foi o aeroporto de Recife; na Região Sul, o terminal de Porto Alegre; e, no Norte, o aeroporto de Belém registrou a maior movimentação.
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