O pedido foi feito. O relógio instalado. Como a EDP Bandeirante ainda não tomou as providências para atender a especificidade da situação, a companhia teve que alugar um gerador para realizar os espetáculos em respeito ao público taubateano e, também, para dar o mínimo de dignidade aos circenses. No entanto, está difícil continuar pagando gerador, sendo que a demanda é fácil para a EDP resolver, se tiverem boa vontade.
Além dos espectadores, são 40 componentes do circo que precisam da energia. Entre os circenses: 02 crianças recém-nascidas, 02 mulheres em resguardo, crianças e idosos fazendo nebulização, grávida prestes a dar luz, medicamentos e alimentos que precisam ser conservados em geladeira, crianças e adultos que necessitam de banho e higiene pesoal, etc.
Toda essa situação representa falta de empatia, de humanização, de respeito a arte milenar do circo e aos artistas que escolheram nossa cidade para trazer alegria a nossa comunidade.Agilizem esse atendimento para que Taubaté não continue passando vergonha nacional, como sendo o município que não respeita os artistas circenses.
André Ferreira – Jornalista, cineasta, ativista sociocultural, membro fundador do Conselho Municipal de Cultura na cadeira do circo e artes cênicas (2018/2019), realizador do filme “Sorrir É Resistir, A Arte Circense em Taubaté”, que mostra a importância e riqueza da história e dos artistas circenses taubateanos.
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