A cidade de Taubaté está na liderança na geração de empregos no setor industrial em 2025 no Vale do Paraíba. A cidade soma 953 novos postos de trabalho criados na área entre janeiro e setembro deste ano, 13% a mais do que no mesmo período de 2024. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados no dia 30 de outubro.
O saldo de 953 vagas do setor industrial de Taubaté é resultado de 6.044 contratações contra 5.091 demissões nos nove primeiros meses do ano. Com esse desempenho, a cidade superou São José dos Campos, que registrou saldo de 654 vagas na indústria, e Jacareí, com 467 novos postos de trabalho no período. O presidente do Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região), Claudio Batista, o Claudião, destacou que a criação contínua de vagas na indústria também beneficia outros setores.
Dados foram divulgados na última semana pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Ele avalia que esse resultado é reflexo do aquecimento da economia no país e dos programas do Governo Federal voltados para o parque industrial brasileiro, entre eles a Nova Indústria Brasil e o Mover. “Quando temos um governo que pensa na classe trabalhadora, chegamos a esses resultados.”
Os dados do Caged mostram ainda que Taubaté gerou 4.312 vagas neste ano, considerando os postos de trabalho de todos os setores (agropecuária, indústria, construção, comércio e serviços). Essas vagas são resultados de 37.176 admissões contra 32.864 desligamentos.
Menor desemprego
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em setembro, segundo dados divulgados no dia 31 de outubro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado, obtido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), repete a mínima histórica registrada desde o início da série, em 2012. Esse foi o terceiro trimestre consecutivo em que o indicador se manteve no mesmo patamar. No mesmo período de 2024, a taxa estava em 6,4%. De acordo com o IBGE, cerca de 6,045 milhões de pessoas estavam desempregadas no país — o menor número já registrado.
O total representa uma queda de 3,3% (menos 209 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 11,8% (menos 809 mil) na comparação com o mesmo período do ano passado. O número de trabalhadores empregados no setor privado chegou a 52,7 milhões no trimestre encerrado em setembro, o maior contingente desde o início da série histórica. Entre os empregados com carteira assinada (excluindo trabalhadores domésticos), o total alcançou 39,2 milhões, um novo recorde do IBGE.
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