Ameaçada de extinção Pantera Negra é a mais nova hospede na RMVale

Um Zoológico no Vale do Paraíba, situado em Taubaté, anunciou a chegada de um novo morador com um propósito crucial: fortalecer os esforços de reprodução de uma espécie ameaçada. No fim de fevereiro, o zoológico “Selva Viva” recebeu Zulu, um exemplar macho de pantera negra do cerrado, em parceria com o Instituto Onça Pintada, de Goiás.

Zulu, nascido no Instituto Onça Pintada, integra um plano de conservação voltado para a preservação dessa população extremamente ameaçada. Sua chegada ao zoológico de Taubaté representa um marco na colaboração entre diferentes instituições em prol da sobrevivência dessas espécies em perigo. O principal objetivo da chegada de Zulu é iniciar um programa de reprodução em cativeiro, em conjunto com a fêmea de onça-pintada Suri, residente do Zoológico de Taubaté. A união desses dois exemplares não apenas visa garantir a continuidade genética da espécie, mas também contribuir para o aumento da população em um ambiente controlado e seguro.

IMPORTÂNCIA DA CONSERVAÇÃO

A reprodução de espécies ameaçadas em programas de conservação desempenha um papel vital na proteção da biodiversidade. Ao proporcionar condições ideais para o acasalamento e o nascimento de filhotes, esses programas ajudam a preservar a diversidade genética e a aumentar as chances de sobrevivência dessas espécies em seus habitats naturais.

ANIMAL INTEGRA UM PLANO DE CONSERVAÇÃO VOLTADO PARA A PRESERVAÇÃO DESSA POPULAÇÃO EXTREMAMENTE AMEAÇADA!

TERMO “PANTERA NEGRA”

O termo “pantera” não se refere a uma única espécie de animal. Na verdade, de acordo com o Projeto Panthera, uma ONG internacional sem fins lucrativos dedicada à conservação das 40 espécies de gatos selvagens do mundo e de seus vastos ecossistemas, a palavra é uma classificação taxonômica (gênero Panthera) para todos os grandes felinos, incluindo principalmente tigres, leões, onças e leopardos. Assim, uma pantera negra é simplesmente um grande felino com pelagem preta. O que ocorre é um fenômeno conhecido como melanismo, caracterizado pela produção excessiva, concentrada e significativa do pigmento negro, melanina, nas pelagens dos felinos selvagens. Portanto, tanto uma onça quanto um leopardo podem ser chamados de pantera negra. No entanto, nem todas as espécies do gênero Panthera apresentam indivíduos negros. De acordo com o Projeto Panthera, não há registros de pumas e tigres com melanismo, por exemplo.

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