No mês mundial de proteção ao meio ambiente, celebrado em junho, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Taubaté (AEAT) destaca o papel fundamental da engenharia e dos profissionais da área como agentes de transformação e preservação dos recursos naturais. Em um cenário global de urgência climática, escassez hídrica, crescimento urbano desordenado e degradação ambiental, a atuação consciente, ética e técnica dos engenheiros torna-se indispensável para o desenvolvimento de soluções que conciliem progresso e sustentabilidade.
A engenharia ambiental, por exemplo, tem protagonizado projetos voltados à gestão eficiente de resíduos sólidos, ao tratamento de efluentes, à recuperação de áreas degradadas e ao monitoramento da qualidade do ar e da água. Mas não apenas essa área específica da engenharia está comprometida com as pautas ambientais. Civil, elétrica, mecânica, química, agronômica, florestal, sanitária — todas as vertentes da engenharia têm contribuição direta na busca por práticas mais sustentáveis, seja por meio do uso de materiais menos poluentes, da redução do consumo energético, da mobilidade urbana inteligente, da construção de edificações mais eficientes ou da adoção de tecnologias limpas e renováveis.
Na AEAT, essa preocupação com o meio ambiente também se reflete no trabalho de seus diretores e associados. O engenheiro Clovis Savio Simões de Paula, membro da diretoria da entidade, tem sido uma das vozes ativas em defesa da importância de incorporar critérios ambientais nos projetos de engenharia desenvolvidos na região. “Nossa atuação reforça a necessidade de unir o conhecimento técnico à responsabilidade socioambiental, garantindo que cada obra ou intervenção contribua para o equilíbrio ecológico e para o bem-estar das futuras gerações”.
A AEAT, enquanto entidade representativa dos profissionais de engenharia e arquitetura da região, reafirma seu compromisso com a promoção de boas práticas ambientais. “Isso inclui o incentivo à capacitação técnica, ao debate de ideias e à participação ativa dos engenheiros em projetos que contribuam para uma cidade mais resiliente e ambientalmente responsável”, afirma o Engenheiro Savio.
A homologação da Associação dos Engenheiros Ambientais e Sanitaristas do Estado de São Paulo (AEAESP) pelo Confea simboliza um marco para a profissão e uma conquista significativa para a categoria. A decisão foi oficializada na Plenária nº 1.711 do Conselho Federal, em maio, e reforça a legitimidade institucional da entidade, consolidando seu papel dentro do Sistema Confea/Crea.
“A Engenharia Ambiental e Sanitária tem papel estratégico na construção de soluções para o presente e o futuro. A legitimação institucional da AEAESP fortalece a presença desses profissionais no nosso Sistema, ampliando vozes, ideias e competências essenciais para o desenvolvimento sustentável que defendemos”, destaca a presidente do Crea-SP, a Eng. Lígia Mackey.
É preciso reconhecer que o engenheiro, em todas as suas especializações, tem nas mãos não apenas cálculos e projetos, mas também a responsabilidade de planejar e executar obras que respeitem os ecossistemas, que protejam as futuras gerações e que considerem o impacto de cada intervenção no meio em que vivemos. É essa consciência ambiental aliada ao conhecimento técnico que transforma o exercício da engenharia em uma verdadeira ferramenta de preservação.
Neste mês de conscientização mundial, a AEAT convida a sociedade, o poder público e os profissionais da área a refletirem sobre a importância de integrar a sustentabilidade como diretriz permanente nas ações de planejamento urbano, industrial, agrícola e habitacional. Proteger o meio ambiente é uma missão coletiva — e os engenheiros são protagonistas nesse caminho rumo a um futuro mais verde, equilibrado e justo.
Por Fabricio Oliveira – MTB nº 57.421/SPMTB nº 57.421
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