Com uma sólida trajetória no ensino jurídico brasileiro, o curso de Direito da Universidade de Taubaté (UNITAU) alia tradição e inovação, oferecendo aos estudantes uma f o r m a ç ã o pautada na ética, na justiça social e na vivência prática da profissão. Criado na década de 1950 e incorporado à UNITAU em 1976, o curso deu origem ao atual Departamento de Ciências Jurídicas e Internacionais. Desde então, formou diversas gerações de profissionais comprometidos com o Direito, como o atual presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, e os defensores públicos gerais Marcus Edson (Roraima) e Eduardo Abraão (Paraná).
Incorporado à Universidade de Taubaté em 1976, o curso de Direito deu origem ao atual Departamento de Ciências Jurídicas e Internacionais.
Segundo o Prof. Me. Fernando Gentil Gizzi de Almeida Pedroso, um dos grandes diferenciais da graduação é a parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo. “O próprio Tribunal atua dentro da nossa instituição, por meio do Juizado Especial Cível, que trata de causas de menor complexidade, com valores inferiores a 40 salários mínimos”, explica.
O docente destaca que as experiências práticas proporcionadas pelo curso são essenciais para o amadurecimento profissional dos alunos. “Um bom exemplo é o Escritório de Assistência Judiciária (EAJ), que atende gratuitamente a população em situação de vulnerabilidade. A atuação no EAJ proporciona aos estudantes uma compreensão concreta dos trâmites processuais e, acima de tudo, um olhar humano, lembrando que, por trás de cada caso, há uma história permeada de angústias e expectativas”, conclui.
Ligas Acadêmicas e atividades práticas
Outro destaque da graduação são as Ligas Acadêmicas, que promovem a participação ativa dos estudantes em atividades de extensão, pesquisa e prática jurídica. Atualmente, o curso conta com quatro ligas: Liga do Júri, Liga de Exames e Concursos, Liga Acadêmica da Justiça e Liga de Arbitragem. Na última segunda-feira (30), a Liga Acadêmica da Júri participou de uma batalha de júri simulado com estudantes da Etep, em São José dos Campos. A atividade teve como objetivo estimular a prática argumentativa e promover o intercâmbio institucional entre as instituições.
Vitória Portugal, aluna de Direito e integrante da Liga, comenta sobre a experiência. “Participar de um evento com pessoas que nunca debatemos antes é quase como um ensaio do que vamos viver na vida profissional. Ter essa vivência de lidar com o desconhecido, com o nervosismo, com diferentes formas de interpretar um mesmo caso, é transformador”.
Para o professor Me. Avelino Alves Barbosa Júnior, responsável pela organização da atividade, a simulação é uma oportunidade ímpar de colocar os conhecimentos em prática. “O Júri já é uma tradição no curso de Direito, e venho coordenando essa atividade há mais de dez anos. No ano passado, formalizamos essa prática com a criação da Liga Acadêmica do Júri, que começou a se estruturar nas aulas de Direito Processual Penal, onde os próprios alunos já realizam simulações em sala”.
O docente explica que o tribunal do júri está diretamente ligado ao Direito Penal, especialmente aos crimes dolosos contra a vida. “Os alunos se envolvem bastante: o Ministério Público, representado pelo promotor, faz a acusação; a defesa apresenta a antítese; e, ao final, os jurados decidem se o réu será condenado ou absolvido. O juiz apenas aplica a sentença. É uma experiência muito rica para quem está se preparando para a carreira jurídica”, conclui.
Vestibular de Inverno
A UNITAU está com inscrições abertas para o Vestibular de Inverno 2025, com vagas para o curso de Direito. A prova é online, gratuita e pode ser feita a qualquer momento. Saiba mais em unitau.br/vestibular.
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