Representantes da Sabesp estiveram na Câmara de Taubaté para explicar o fornecimento de água suja em diversos bairros. A convocação foi feita pelo vereador Moises Pirulito (PL), autor do requerimento 23/2024. Nele, o vereador afirma que “inúmeros relatos de consumidores indicam que a água está chegando às residências com aspecto sujo e sabor forte, o que levanta sérias questões sobre a segurança e potabilidade desse recurso essencial”. “Grande parcela da população não tem condição de comprar filtro, garrafa d’água, pagar manutenção da caixa d’água. São populações de baixa renda, grande parcela não tem acesso à internet, redes sociais, não sabe o que tem que fazer para ser ressarcido e acaba utilizando aquela mesma água encardida”, disse Pirulito.
O diretor regional da Sabesp, Emerson dos Santos, afirmou que isso pode acontecer após a interrupção do sistema de abastecimento. Segundo ele, quando o sistema é interrompido, acontece a despressurização da rede. No retorno do abastecimento, pode ocorrer uma alteração com relação à cor em alguns pontos ou regiões. A interrupção pode ocorrer por vandalismo, furtos ou roubos, rompimento das redes (às vezes por terceiros), falta de energia e paradas para renovação da infraestrutura. Emerson afirmou que há R$1,9 bilhão de investimentos previstos para o município até o ano de 2060, e que R$6,7 milhões já foram usados na substituição de redes e ramais de água. A companhia se comprometeu a melhorar a divulgação das formas de pedido de ressarcimento por prejuízos causados aos consumidores.
Os vereadores Bilili de Angelis (PP), Isaac do Carmo (PT), Jessé Silva (Podemos), João Henrique Dentinho (PP), Neneca Luiz Henrique (PDT), Nicola Neto (Novo), Richardson da Padaria (União) e Rodson Lima Bobi (PRD) participaram da audiência.
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