Vereadores aprovam retorno de rodeios e provas equestres

Os vereadores aprovaram em duas votações no dia 24 o projeto de lei 105/2025, de iniciativa do vereador Bilili de Angelis (PP), que estabelece normas para a realização de rodeios em Taubaté. A proposta visa autorizar a realização de rodeios (que haviam sido proibidos em 2009), tanto de touros como em cavalos, e outras provas equestres, como cavalgadas e provas de hipismo e marcha. Além disso, estabelece exigências médicas e sanitárias para garantir a integridade dos animais e dos participantes, além de impor normas que possibilitam fiscalização e, caso necessário, autuação para quem não as cumprir.

O autor do projeto aponta que, quando o evento é bem planejado e executado, promove benefícios significativos para a cidade, incluindo geração de renda, turismo, promoção cultural e desenvolvimento econômico. Em seu ponto de vista, a realização de rodeios atrai turistas, impulsiona a economia local e contribui para a valorização da cultura sertaneja. Além de Bilili, votaram favoráveis ao projeto os vereadores Alberto Barreto (PRD), Ariel Katz (PDT), Boanerge (União), João Henrique Dentinho (PP), Neneca Luiz Henrique (PDT), Nicola Neto (Novo), Nunes Coelho (Republicanos), Rodson Lima Bobi (PRD), Vivi da Rádio (Republicanos) e Zelina Pastora (PRD).

O projeto recebeu votos contrários de Douglas Carbonne (SD), Isaac do Carmo (PT), Professor Edson (PSD) e Talita (PSB). Não votaram os vereadores Moises Pirulito (PL), Jessé Silva (Podemos) e Diego Fonseca (PL) além de Richardson da Padaria (União), que não participa das votações por ser o presidente da Câmara. “O sindicato rural, os veterinários, as entidades são os próprios fiscais. A prefeitura também tem a zoonose dela, que pode acompanhar”, disse Bilili.

Duas emendas redacionais da Comissão de Justiça e Redação foram aprovadas com a proposta, que depende apenas da sanção do prefeito para que se torne lei. Os rodeios são proibidos em Taubaté desde 2009. O assunto já tinha sido debatido na câmara em 2016 e em 2017, com projetos que também não foram aprovados. Em 2018, os vereadores liberaram apenas eventos agropecuários e leilões de animais. Em janeiro de 2020, um rodeio clandestino foi fechado pela polícia. Quarenta e oito pessoas foram autuadas por crime ambiental e maus tratos. A pedido do vereador Douglas Carbonne (SD) seria realizada na quarta-feira (25) uma Audiência Pública para debater o tema. No entanto, após a aprovação do projeto de Lei, o encontro foi cancelado.


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